terça-feira, 28 de agosto de 2012

Transparência no combate à pobreza infantil

Relatório Anual do ChildFund Brasil mostra que, em 2011, a instituição aplicou R$ 22,8 milhões em 301 projetos sociais que beneficiaram 220 mil pessoas em Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco
Madrinha Cris Guerra e seu afilhado Fernando Souza Araújo 
O ChildFund Brasil – Fundo para Crianças acaba de divulgar o seu Relatório Anual de Atividades, com informações relativas a 2011. O documento de 71 páginas presta contas sobre as ações, programas e projetos sociais desenvolvidos no último ano e as demonstrações financeiras do período, devidamente auditadas.

“É o mais completo instrumento de que dispomos para fortalecer o nosso compromisso com a transparência”, considera o diretor nacional, Gerson Pacheco. O relatório foi enviado a doadores, parceiros, apoiadores e está disponível na íntegra para toda a sociedade por meio do link http://www.childfundbrasil.org.br/app/conteudo/transparencia/2012/08/02/transparencia,405/relatorio-anual-de-atividades-2011-childfund-brasil.shtml.

A instituição investiu em 2011, através de seus padrinhos e doadores, nada menos que R$ 22,8 milhões. Este montante foi aplicado na execução de 301 projetos sociais que beneficiaram diretamente mais de 220 mil pessoas, entre crianças, adolescentes e suas famílias. Dentre os beneficiados, 140 mil são crianças e jovens. As ações, que prosseguem em 2012, são realizadas em parceria com 92 organizações sociais localizadas em 862 comunidades brasileiras. No Ceará, estado que concentra a maior parte das ações, são 105 projetos conduzidos em Fortaleza e 65 na região do Cariri, no sertão cearense. Já em Minas Gerais, segundo estado mais atendido, Belo Horizonte é beneficiada com 45 projetos  e o Vale do Jequitinhonha com 91.

Madrinha Cris Guerra e seu afilhado Fernando Souza Araújo 
A maior parte dos recursos são captados por meio do Programa de Apadrinhamento, que é a força motriz da organização. O padrinho pode ser qualquer pessoa que se comprometa mensalmente com uma contribuição mínima de R$ 52. Em 2011, o número de crianças apadrinhadas chegou a 52 mil, sendo 10 mil amparadas por padrinhos brasileiros e 42 mil apadrinhadas por estrangeiros. O valor doado não é entregue diretamente à criança ou à sua família; é investido na execução de projetos sociais de acordo com a necessidade de cada comunidade.

Desafios

Se por um lado o documento traz resultados positivos, por outro traça um horizonte de muitos desafios nos próximos anos para que a entidade cumpra sua missão de superar a pobreza infantil das crianças brasileiras. O documento mostra que dentre os 16,2 milhões de pessoas que vivem em situação de pobreza extrema no Brasil, nada menos que metade delas (8 milhões) são crianças e adolescentes. Entende-se por pobreza extrema ou miséria, pessoas que vivem com até R$ 70 por mês.

A instituição está em campanha para difundir a cultura do apadrinhamento no Brasil, prática já consolidada em outros países. “É na expectativa de que brasileiros possam apoiar o desenvolvimento de outros brasileiros em situação de exclusão social que o Programa de Apadrinhamento vem se consolidando no país como uma opção eficiente e segura para aqueles que desejam atuar na valorização, proteção e promoção dos direitos das crianças na sociedade”, observa Gerson Pacheco.

Madrinha Cris Guerra e seu afilhado Fernando Souza Araújo 
Em 2011, o ChildFund Brasil buscou consolidar novas parcerias, fortalecer a governança institucional e ampliar a atuação da equipe de profissionais que trabalha nas comunidades. Outro passo importante dado no ano passado foi a mudança da marca. O antigo Fundo Cristão para Crianças passou a se chamar ChildFund Brasil – Fundo para Crianças. Com isso, alinhou sua marca com a da rede ChildFund International, presente em 55 países. GersonPacheco observa que o know-how de 46 anos do ChildFund Brasil tem feito com que a entidade se torne, cada vez mais, uma referência para as corporações que desejam realizar investimentos sociais. “Empresas nos procuram para palestras, consultorias, todas interessadas em nossa experiência”, diz.


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