Os jovens trouxeram, de formas criativas, poemas intercalados com músicas que provocaram uma reflexão sobre as diversas realidades vivenciadas por eles, provocando a desconstrução dos estereótipos em que os adolescentes e jovens são rotulados.
Willian Nascimento, 21 anos, da cidade de Pedra Azul, recitou a poesia de sua autoria intitulada “Retruco do Sertão”, que traz um protesto quanto a desvalorização da cultura do sertanejo. “Desculpe-me coronel, mas não me entrego a sua beca não! Enquanto meu sertão for morada, poesia avivada no meu coração”.
Geffeti de Carvalho, 21 anos, da cidade de Contagem, cantou o Hap de sua autoria intitulado “Falsa Revolução”, que narra um personagem que usa do sofrimento de um povo para conquistar um status artificial perante a sociedade. “Até que comoveu sua história triste de novela, rendeu troféu, beijos de cinderela. Respeito da favela, por falar de sofrimento, da dor de um povo que triunfa sedento, da verdade, sem conhecer a realidade”.
Sentimentos no olhar foi o poema escrito e recitado pela jovem Neltinha Oliveira, 23 anos, da cidade de Franciscópolis, que questiona a falta de sensibilidade no mundo perante a aspereza e indelicadeza das convivências. “Esse coração tem dúvidas, mas acredita na existência de alternativas que sejam compartilhadas e colaborativas… Esse sentimento que salta aos olhos… Que é perceptível ainda assim pelos insensíveis…”
Várias outras poesias, abordando múltiplos assuntos foram compartilhadas pelos jovens participantes.
Fonte: Agência Jovem
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